Está dividido em três sectores:
Na área do parque prdominam as árvores género Quercus_carvalhos, azinheiras... e arbustos (género Arbutus), com as suas associações vegetais, resinosas e folhosas, espontâneas ou não, mas tradicionais em Portugal.
No sector reservado para a Flora dos Lusíadas encontramos uma zona de plantas mediterrânicas e outra de plantas tropicais disseminadas na nossa paisagem, selecionadas a partir das espécies referidas na obra "A Flora d'os Lusíadas", da autoria do Conde de Ficalho, um das figuras da denominada Geração de 70, com Eça, Antero, Ramalho, Oliveira Martins...
O autor divide a obra em 3 partes: Flora poética, Ilha dos amores e Flora tropical, as quais serão representadas no arboreto.
Laranjeira
Pessegueiro
Este livro e o seu autor constituem um dos exemplos, pouco conhecidos, do contributo do trabalho científico e do pensamento filosófico dos autores portugueses para a moderna consciência ambientalista. Ele permite também, a partir da recolha e divulgação das estrofes poéticas onde Camões enuncia o valor simbólico-poético, científico e útil das diversas plantas, uma aproximação inédita à leitura e interpretação de uma das obras maiores da poesia mundial.
Cada espécie terá uma identificação botânica com a origem, nome científico, nome vulgar e família.
O arboreto, qaundo plenamente plantado e desenvolvido, dará a conhecer aos visitantes do Parque, a flora portuguesa, as suas plantas endógenas e as que vieram dos quatro cantos do mundo integrando-se harmoniosamente na nossa diversidade botânica.
Caracteriza a flora da região, do país e da Península Ibérica, incentivando os cidadãos e os agentes sociais a conhecê-la, preservar a sua diversidade e a plantá-la nos espaços verdes, jardins e nas áreas florestais.
O arboreto, exemplifica ainda as funções de regulação ecológica e produtiva das florestas, que à escala do Parque Ecológico Quinta da Cerca, podem ser observadas no Plano de Reflorestação em curso.
Negrilho ou Ulmeiro
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